CH Carvalhos 3 ACR Gulpilhares 2
Num domingo de feira natalícia realizou-se o Derby Gaiense
que opunha o Carvalhos ao seu vizinho Gulpilhares. Se na 1ª jornada o Carvalhos
saiu derrotado na sua deslocação ao Paço Rei (outro vizinho) já o Gulpilhares vinha
de um empate caseiro com o I Sagres, ou seja, ambas as equipas pretendiam não
perder pontos para baralhar mais esta série.
Na equipa da casa duas alterações em relação ao primeiro
jogo, a saída por motivos de saúde do Américo e a entrada do Zé Almeida e a
troca de Rafas, por sua vez no Gulpilhares o regresso à competição do Daniel (o
que se saúda) e a inclusão na equipa do João Costa.
Iniciou-se então a partida muito esperada por ambos os
lados, para os da casa com a intenção de rectificarem o desaire do primeiro
jogo, os visitantes para fazer mais um teste às capacidades da equipa depois do
apuramento conseguido com mérito.
Começou melhor o jogo a equipa da casa, estava mais solta e
trocava melhor a bola, − o Gulpilhares estava um pouco nervoso neste início de
jogo e tinha algumas dificuldades de marcação, mas espreitava sempre o
contra-ataque rápido quando recuperava a bola ou então utilizava remates de
meia distancia através dos seus atletas mais experientes.
O primeiro golo poderia ter surgido logo aos cinco minutos
de jogo uma vez que a equipa da casa dispôs de uma grande penalidade que viria
a não conseguir converter.
Os golos tardavam, sendo responsáveis por isso os dois
guarda-redes que sempre que foram chamados a intervir deram alguma segurança
aos seus colegas, até que surge o primeiro golo para a equipa da casa ao passar
o minuto doze e meio deste primeiro tempo, − no meu entender era merecida esta
vantagem pois tinha sido a equipa quem mais o tinha procurado até ao momento. A
partir desta altura surge a primeira fase de desacerto dos visitantes, em dois
minutos permitiram mais dois golos à equipa da casa, − não ficava mal este
resultado nesta altura, o Carvalhos tinha-o procurado sempre com mais clareza o
golo.
Nos minutos que se seguiram até ao intervalo o golo poderia
ter surgido mais duas ou três vezes para os da casa e uma para os visitantes
mas os redes mais uma vez levaram a melhor. O intervalo chega sem que os muitos
adeptos presentes tivessem a oportunidade de ver as redes baloiçar de novo e os
atletas merecido o descanso depois do esforço que fizeram nestes primeiros 25
minutos.
No segundo tempo tudo foi diferente, até porque logo aos
dois minutos de jogo os Carvalhos ficam reduzidos a três atletas depois de ter
sido mostrado um azul, − já começa a ser normal…nos dois minutos em desvantagem
numérica o Gulpilhares não foi capaz de aproveitar essa superioridade,
recomposta deste contratempo o Carvalhos tentava gerir o jogo uma vez que
estava na frente, mas, do outro lado estava um equipa “irrequieta”que queria
provar em casa de um candidato ao nacional, que o seu apuramento não foi por
acaso, com está postura frenética conseguiram através de um remate de meia
distancia o seu primeiro golo, reduzindo para dois a diferença no marcador, motivados
com o golo procuravam agora a bola com mais vontade para partirem para o
segundo golo, só que, dois minutos volvidos cometeram a decima falta dando
origem ao livre directo favorável à equipa da casa, o marcador encarregue não
conseguiu ultrapassar o redes, − esteve aqui a chave para o resto do jogo, se
tivesse aproveitado a vantagem voltava para três bolas e tudo seria diferente,
como não conseguiram possibilitaram que no minuto seguinte fosse o Gulpilhares
a dispor de um livre directo consequência também da decima falta agora feita
pelo Carvalhos, o marcador dos visitantes encarregue também não foi capaz de
converter e tudo continuava na diferença de dois golos.
O tempo, esse corria para o fim da partida, faltavam seis
minutos para o termo, minuto esse onde o Gulpilhares aproveita uma falha de
marcação para aparecerem dois atletas para o redes e fazer o segundo golo, −
estava ao rubro este final de partida.
Nos seis minutos que faltavam assistimos a pouco hóquei,
muito coração e muitas faltas, algumas no meu entender derivadas do cansaço dos
atletas, quem poderia ter aproveitado em primeiro lugar foi o Gulpilhares que dispôs
de mais um livre directo em virtude da decima quinta falta, dois minutos
volvidos era agora a vez do Carvalhos se concretiza-se encerrar o jogo pois
dispôs de uma grande penalidade, também não aproveitou e tudo continuava na
mesma diferença tangencial de um golo, até que a um minuto e vente do fim mais
uma vez o Gulpilhares disponha de oportunidade de empatar a partida, novo livre
directo agora originado da vigésima falta − julgo que foram faltas a mais
assinaladas pelo arbitro, qualquer toque servia para ser assinalada falta conta
o Carvalhos (é a minha opinião), mas nada se alterou na conversão desse livre
directo uma vez que o jogador encarregue de executar esse livre não conseguiu
desfeitear o redes da casa.
O relógio chegou ao fim e o árbitro apitou, saindo vencedor
o Carvalhos.
Em resumo, se na primeira parte era justa e merecida a
vantagem, na segunda não ficaria mal o empate tendo em conta a boa replica que
o Gulpilhares deu, mas como se dizia no exterior “todos os rinques são difíceis
e este também o é, e ninguém sai vencedor de um jogo se não marcar mais golos
que o seu adversário).
Parabéns aos atletas dos dois clubes que deram tudo para
conseguir o melhor resultado para as suas cores, saiu mais satisfeito nesse
aspecto a equipa da casa, aos visitantes resta continuar com a mesma atitude
para conseguirem atingir os seus objectivos, sabem que é difícil mas só
dependem deles, e tenho a sensação que ainda nos iremos encontrar mais três
vezes no mínimo.
Bom natal para todos.
Faltas: 22-14
Arbitro: Sílvia Coelho, apesar de ter estado algo nervosa ou
intranquila pois tudo que caía assinalava falta, acabou por não ter influencia
no resultado tendo em conta a falta de eficácia dos marcadores.
Marcha do marcador:
1º Tempo: 1-0; 2-0; 3-0;
2º Tempo: 3-1; 3-2
CHC cinco inicial: Rui Gomez (Gr2), Diogo Carvalho (Cp), Almeida
(2), Riu Mendes, Rui Silva
Jogaram ainda: Edgar Lopes, Diogo Gonçalves (1),
Jogador não utilizado: Heitor, Rafa e Zé Mingos (GR)
Treinador: Hugo Meneses
Seccionista: Nelson,
Assistência: Em domingo de feira
“gelada” até que estava uma boa casa 118 adeptos assistiram ao derby Gaiense
com resultado tangencial até ao apito final do árbitro.
AL
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