CI Sagres 1 CH Carvalhos 4
O jogo da sétima jornada levou o Carvalhos a visitar a casa
do Infante de Sagres, clube tradicionalmente difícil de ultrapassar, dada a
intensidade que normalmente impõe quando joga em casa.
O jogo de hoje apesar de ser difícil, o Carvalhos fez o que
lhe competia, venceu e continua na luta pelo apuramento.
A equipa visitante entrou melhor no jogo procurando desde
muito cedo o golo que lhe desse vantagem, para depois ter mais espaço para
lançar os contra ataques, o golo tardou em aparecer, só ao passar o minuto sete
é que o Carvalhos inaugurou o marcador apesar de anteriormente ter tido algumas
situações onde poderia ter feito o golo mais cedo, lembro-me das três bolas
enviadas ao ferro da baliza adversaria, mas este golo acabaria por dar uma
vantagem justa tendo em conta o que se tinha passado até ao momento dentro do
rinque.
Depois do golo sofrido demonstrou algum inconformismo, criou
ele também algumas situações onde poderia ter conseguido o empate, utilizando
os remates de meia distancia para o efeito, − que para bem do Carvalhos estavam
a sair um pouco desenquadrados com a baliza.
O tempo, esse ia passando, mas os golos teimavam em não
aparecer, até que, a dois minutos e meio do intervalo lá aparece uma boa ocasião
para se voltar a festejar, grande penalidade favorável à equipa da casa, o
jogador encarregue aproveitou a oportunidade e fez o empate, que viria a durar pouco
tempo, pois quarenta segundos volvidos, nova grande penalidade agora para o
Carvalhos, o marcador copiou o seu adversário e também marcou repondo a
vantagem favorável ao Carvalhos pela diferença mínima, resultado com que se
chegou ao intervalo.
O segundo tempo não podia ter começado da melhor forma para
a equipa visitante quarenta segundos de jogo e grande penalidade favorável ao
Carvalhos, mais uma vez o atleta encarregue executou na perfeição e amplia a
vantagem para dois golos, − tudo parecia encaminhado para uma vitória sem
grandes sobressaltos, mas, estava escrito que hoje era o dia para os marcadores
de grandes penalidades e como tal minuto e meio depois do terceiro golo do
Carvalhos, o Infante volta a ter a possibilidade de reduzir para a diferença mínima,
não conseguiu porque falhou a grande penalidade.
Este falhanço deu alguma confiança ao Carvalhos, geria o
jogo com o resultado a seu favor mantendo a bola e seu poder o mais possível,
espreitando sempre uma brecha onde fosse possível ampliar a diferença.
A dez
minutos do fim do jogo poderia ter encerrado a incerteza quanto ao desfecho
final, uma vez que, o Infante fez a décima falta e o Carvalhos dispunha de um
livre directo, o jogador encarregue não consegui converter e com isso deu algum
alento ao adversário que já parecia desacreditado, ressurgiu dois minutos
depois beneficiando de outra grande penalidade depois de um jogador do
Carvalhos ter visto azul.
Ao não converter a grande penalidade e ao não conseguir também
fazer qualquer golo nos dois minutos em vantagem numérica, o Infante hipotecou a
possibilidade de pensar num outro resultado, já que desta vez quem ganhou moral
foi o Carvalhos, − fechou bem os caminhos impossibilitando assim o golo ao adversário.
Nos seis minutos finais o Carvalhos geriu bem a posse de
bola e ainda consegui mais uma grande penalidade a quatro minutos e cinquenta
do fim do jogo, ao converter fez o seu quarto golo. Até ao fim do tempo
regulamentar pouco mais existiu que deva ser realçado.
Vitoria justa para a equipa que mais fez para conseguir a vitoria,
uma vez que ainda tem uma palavra a dizer no apuramento e − eu acredito nele e
neles, o Infante parece uma equipa já sem chama olhando a situação que ocupa na
tabela sem a possibilidade de qualquer apuramento, introduz pouca intensidade
no jogo o que impossibilita a obtenção de outro resultado.
Faltas: 13-7
Arbitro: Manuel Fernandes, pouco a dizer, apenas que esteve
como é normal, na área não perdoa nada, por vezes até se confunde a ele próprio
Marcha do marcador:
1º Tempo: 1-0; 1-1; 1-2
2º Tempo: 1-3; 1-4
CHC cinco inicial: Rui Gomez (Gr1), Diogo Carvalho (Cp1), Rui
Mendes, Almeida (3) e Rui Silva
Jogaram ainda: Edgar Lopes
Calçaram os patins: Zé Mingos (GR), Diogo Gonçalves e Rafa
Treinador: Rui Fernandes
Seccionista: Nelson
Assistência: Já não me lembrava
de ver o pavilhão do Infante com tão pouca assistência num jogo de juniores,
apenas 45 adeptos e uma pomba.
AL
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