Não á GUERRA - No to WAR na Ucrânia

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Juventude assiste do banco à última vitória dos “velhos” do Carvalhos



J Pacense 2 CH Carvalhos 5


Assim podem pensar alguns atletas e não só, pois sexta-feira alem do encerramento oficial da época, foi também, o encerrar de um ciclo para alguns dos intervenientes directos e não directos, houve quem sentisse esse término, − vi algumas lágrimas depois do grito final, outros, apesar do caminho ser o mesmo não demonstraram tamanha emoção.
Não somos todos iguais, o que origina a existência de opiniões diferentes, julgo que é de salutar quando elas existem e são apresentadas, quem as souber ler ou escutar pode e deve evoluir… pessoalmente também faço parte dos que se vão afastar em virtude da opção tomada por quem sigo, neste aspecto tiro-lhe o chapéu, pois tem demonstrado muita personalidade e um grande carácter ao longo dos anos, cumpre os contratos até ao fim independentemente de tudo, não utiliza subterfúgio para se esquivar das suas decisões, é franco e honesto com quem o aceitou no seu meio, mesmo que, após esse período seja melhor para ele a mudança, comunicando atempadamente a sua decisão para assim ser possível projectarem a próxima época sabendo de ante mão que ele não fará parte do grupo.
Tem sido esta forma de estar na vida que lhe tenho transmitido, sei que não é muito normal na sociedade, mas nós somos assim, somos penalizados com isso e por vezes sofremos, mas é assim que gostamos de estar e sair de cabeça erguida.

Desculpem o meu curto desabafo pois muito mais tinha para escrever ficara para uma próxima crónica…mas falemos do jogo.

Para o Carvalhos era o último da competição, qualquer resultado servia para manter o primeiro lugar até a derrota desde que fosse pela diferença mínima.
Já o J Pacense só a vitoria e por mais de dois golos lhes poderia dar o primeiro lugar na competição tendo ainda que vencer o ultimo jogo da próxima semana com o Gulpilhares, estes factos originaram formas diferentes nas duas equipas, a da casa entrou na sua máxima força e rápida para chegar ao golo o mais cedo possível, a equipa visitante dava para entender que vinha para jogar num ritmo baixo onde a posse de bola era o objectivo preferencial, fechando os caminhos para a sua baliza espreitando os contra-ataques, − e assim foi em todo o jogo.
Nos primeiros minutos desta partida o Pacense foi mais perigoso, criou algumas boas situações de possível golo inclusive enviou duas bolas ao ferro, do outro lado o Carvalhos respondia como podia mas não era tão perigoso nas suas acções atacantes.

Com a persistência a equipa da casa chega ao golo, − na minha opinião era merecido nesta altura, quando faltavam onze minutos para o intervalo.
A perder, o Carvalhos aumentou um pouco a sua velocidade no jogo e dois minutos passados restabelece o empate numa jogada de bom entrosamento, a equipa da casa sentiu o golo, a partir desta altura o Carvalhos passou a estar por cima do jogo podendo até passar para a frente do placar, quando a sete minutos do intervalo dispôs de uma grande penalidade que não viria a concretizar.

Até ao intervalo o jogo foi repartido podendo o golo surgir para as duas equipas, mas os redes estiveram em bom plano e não permitiram que ele sucedesse.

O segundo tempo voltou a ser de domínio da equipa da casa que continuava a criar mais situações de golo, o Carvalhos continuava com a sua filosofia de posse de bola e baixo ritmo, pois jogava com o resultado que lhe dava a primeira posição na competição.
O treinador da casa jogou tudo que tinha para jogar, utilizou todas as opções disponíveis, − só o redes suplente não jogou, mas estava difícil ultrapassar a defensiva visitante, até que uma bola perdida bem dentro da área foi aproveitada e lá surgiu o segundo golo do Pacense, faltavam ainda quinze minuto para o fim do jogo.

O resultado ainda servia ao Carvalhos, mas era melhor não facilitar e procurar o empate, pois caso surgisse o terceiro golo poderia motivar a equipa caseira para outro resultado. Numa altura em que a equipa da casa procurava o terceiro golo, descurou a sua defesa e permitiu um contra ataque 3 para 2, onde o Carvalhos aproveitou bem desferindo um remate colocado da zona frontal sem qualquer hipótese para o redes, estava de novo reposto o empate a cinco minutos do fim do jogo, foi como se a equipa da casa tivesse levado com um “balde de agua fria” que mais gelada ficou trinta segundos depois ao fazer a decima falta, possibilitando que o Carvalhos dispusesse de um livre directo que viria a ser concretizado e dando pela primeira vez vantagem no marcador.
Com cinco minutos apenas para jogar, estava difícil conseguir a tal vitória para o Pacense.
Já em desespero e com a cabeça um pouco perdida a J Pacense viu a um minuto e quarenta do fim dois azuis, um ao jogador e outro ao treinador, mais um livre directo mais um golo para o Carvalhos, a jogar com menos um jogador a equipa da casa ainda teve a oportunidade de reduzir visto que o Carvalhos fez a sua decima falta, o atleta da casa não conseguiu concretizar e mesmo no cair do pano, viria a cometer falta passível de grande penalidade que foi bem assinalada pelo arbitro, faltavam 3 segundos saiu do banco pela primeira vez nesta partida para fazer o golo e mais nada se podia esperar pois o tempo estava terminado.

Em resumo saiu vencedor o Carvalhos que aproveitou bem as oportunidades que teve nos momentos cruciais do jogo, foi uma equipa paciente que soube jogar com o resultado, pena que numa competição que nada vale, o treinador tenha visto nela uma forma de aumentar o seu currículo, não dando minutos de jogo aos seus jogadores, afinal a existência desta competição tinha essa finalidade “ dar jogos aos atletas que saíram do nacional e assim não estarem tantos meses sem competir relembro que o nacional terminou a 26-04-2015”, mas isso verificou-se apenas para alguns, pois outros do grupo calçaram patins e treinaram o feminino e pouco mais, é pena que quem comanda tenha esta visão, assim a modalidade e o clube que pratique esta forma de estar dificilmente vai crescer. 
A J Pacense lutou bastante por outro resultado, mas foi uma equipa muito perdulária e pouco eficaz e isso nota-se no placar, por outro lado deve ser realçada que na utilização dos atletas apenas o seu redes não foi utilizado, neste jogo pelo menos neste aspecto venceu o Carvalhos e por larga margem.

Assim termina mais uma época para vocês e para mim, encerro desta forma as crónicas dos jogos na época 2014-2015, mais para a frente farei como vem sendo habito o balanço deste ano desportivo, por agora desejo a todos os que se cruzaram comigo nestes pavilhões umas boas ferias e seja qual for o vosso destino desportivo a melhor sorte do mundo pois sem ela associada ao trabalho nada se consegue.

Até qualquer dia num pavilhão qualquer.


Arbitro: Sílvia Coelho, Um jogo sem casos difíceis de ajuizar, mas que por vezes alguns atletas os tornam difíceis.   

Marcha do marcador:
1º Tempo: 1-0; 1-1
2º Tempo: 2-1; 2-2; 2-3; 2-4; 2-5

CHC cinco inicial: Rui Gomez (GR2), Almeida (3), Rui Mendes (1), Américo e Diogo Carvalho (Cp)
Jogaram ainda: Rui Silva e Diogo Gonçalves (1)
Calçaram os patins: Edgar Lopes, Ricardo Lourenço e Zé Mingos (Gr)
Treinador: Hugo Meneses 
Seccionista: Nelson  

Assistência: depois da recontagem feita, chegamos há conclusão que eram 78 e não 79 adeptos presentes.  


AL

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