Segundo jogo da prova trazia a Gulpilhares o campeão
distrital de Aveiro que vinha de um resultado menos positivo depois do empate
em casa perante o Carvalhos, já a equipa da casa o Gulpilhares procurava a segunda
vitoria que lhe daria uma moral os jogos seguintes, depois de ter conseguido os
primeiros três pontos em casa do O Hospital.
A jogar no seu refúgio a raposa parecia ter a lição bem
estudada e no primeiro tempo deu uma boa imagem, não “temendo” o seu opositor
pelo contrario em muitos períodos do jogo até foi superior.
Mas isto de ser “superior” é sempre subjetivo, o bom inicio
de jogo da equipa da casa não foi suficiente para assumir a dianteira no
marcador, pelo contrario, seria a Oliverense numa das poucas boas jogadas que efetuou
no primeiro tempo a conseguir o primeiro golo da partida, era injusto…
A perder o Gulpilhares não perdeu a concentração e manteve o
bom desempenho, quer defensivo quer no ataque, faltava apenas ultrapassar aquele
muro que todos conhecemos Tiago Rodrigues.
A meio do primeiro tempo o Gulpilhares viria a conseguir o
empate repondo alguma justiça no marcador, num contra-ataque rápido e bem executado,
aproveitando uma recuperação de bola numa altura em que a equipa adversaria
procedia a uma substituição, ficando descompensada defensivamente.
Nos restantes minutos que faltavam até ao intervalo as duas
equipas foram capazes de manter os adeptos na expectativa do resultado, à ligeira
ascendência da equipa da casa respondida a equipa visitante com algum perigo
nos ataques que conseguia ligar entre os seus jogadores.
Chegado o intervalo o empate manteve-se o foram para o
merecido descanso.
No segundo tempo as equipas entraram com a mesma atitude os
primeiros seis minutos eram idênticos ao filme da primeira parte, até que,
surge uma grande penalidade favorável à Oliveirense que gerou alguma
contestação na equipa da casa, o marcador alheio a esse “burburinho” fez o seu
papel (à segunda tentativa) e voltou a por a sua equipa na frente do marcador.
O Gulpilhares sentiu este golo e desequilibrou-se mentalmente
e posicionalmente, para piorar as coisas no mesmo minuto permite novo golo ao seu
adversário.
Estava consumada o desfecho deste jogo, dificilmente a
equipa da casa seria capaz de dar a volta ao resultado, até porque agora teria
que se expor muito mais na procura do golo que pudesse reduzir a diferença,
abrindo espaços para os jogadores da Oliveirense passear com a bola em seu poder
fazendo correr os jogadores da casa.
Agora sim, a Oliveirense estava por cima e demonstrava
alguma superioridade.
O Gulpilhares tentou, é verdade, mas existem limites e
diferenças em pormenores que no fim constroem os resultados, a Oliveirense foi
capaz de aproveitar melhor esses momentos sendo por isso um justo vencedor
olhando ao que se verificou no decorrer de todo o jogo.
O Gulpilhares pudera queixar-se de uma ou outra situação
menos bem analisada pelo arbitro, mas nada nos garante que a ser marcada seria
concretizada e como disse algures, por vezes quando não podemos vencer também é
importante perder por poucos pois numa prova onde se apuram apenas duas equipas
os golos pode ser um dos aspetos de desempate.
Cinco inicial ACD Gulpilhares
Rui Gomes (GR), Pedro Martins, Rui Mourinho, Rafael
Costa e Bruno Pereira
Cinco inicial UD Oliverense
Tiago Rodrigues (GR), João Dias "Kiko", Miguel
Figueiredo, Tiago Oliveira e Leandro Pinto
Incidências do jogo
0-1 Miguel Figueiredo 19:52
1-1 Rafael Costa 13:53
Intervalo
GP para UDO 19:53
1-2 Tiago Oliveira m/GP
1-3 Tiago Oliveira 19:24
1-4 Miguel Figueiredo 1:13
Final
Faltas 6-5
AL
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