Já para a situação referente à subida de escalão de uma época
para outra enfraquecendo as equipas, ate poderia ser verdade, mas os factos
desmentem essa tese.
No escalão de Sub 13, obtive os seguintes resultados
Fazendo uma análise tendo também como base de partida as 24
equipas apuradas na época 2011-2012, conclui que na época seguinte 2012-2013
repetem a presença 12 equipas.
Na época 2013-2014 repetem a presença em relação à época
anterior 11 equipas, o mesmo numero se verifica se a comparação for em relação
à época 2011-2012
Na época 2014-2015 repetem a presença 13 equipas em relação
à época anterior, mas se compararmos com a época 2011-2012 repetem a presença
11 equipas
No escalão de Sub 15, obtive os seguintes resultados:
Partindo da base das 24 equipas apuradas na época 2011-2012,
conclui que na época seguinte 2012-2013 repetem a presença 14 equipas.
Na época 2013-2014 repetem a presença em relação à época
anterior 12 equipas, mas se compararmos com a época 2011-2012 repetem a
presença 11 equipas
No escalão de Sub 17, obtive os seguintes resultados:
Partindo da base das 24 equipas apuradas na época 2011-2012,
conclui que na época seguinte 2012-2013 repetem a presença 14 equipas.
Na época 2013-2014 repetem a presença em relação à época
anterior 16 equipas, mas se compararmos com a época 2011-2012 repetem a
presença 11 equipas
No escalão de Sub 20, obtive os seguintes resultados:
Partindo da base das 24 equipas apuradas na época 2011-2012,
conclui que na época seguinte 2012-2013 repetem a presença 14 equipas.
Na época 2013-2014 repetem a presença em relação à época
anterior 11 equipas, mas se compararmos com a época 2011-2012 repetem a
presença 14 equipas
Na época 2014-2015 repetem a presença 17 equipas em relação
à época anterior, mas se compararmos com a época 2011-2012 repetem a presença
13 equipas
Ou seja, o problema levantado pelo amigo Pedro Jorge Cabral
de que de um ano para o outro com a subida de escalão iria existir uma
diferença grande na qualidade das equipas não deverá ser assim, afinal, existe
um número mais que razoável de equipas de topo que se mantêm todos os anos com
presenças no nacional inclusive chegando a uma fase mais avançada da prova
(quase sempre os mesmos), sendo por isso, fácil de compreender o número de “20
equipas onde desciam 8 e permanecia 12” indicado na proposta, valor esse que
dará mais ou menos a media de equipas com presença fixa nos nacionais todos os
anos.
Acrescento ainda que o problema mencionado é uma falsa
questão, até porque, se assim fosse como se explicaria os clubes que num ano
conseguem por exemplo acesso a competições europeias, mas no ano seguinte a
equipa é totalmente diferente tendo até uma prestações fraca e acabando até por
descer de divisão, (não faltam exemplos disso não só no hóquei como em outras
modalidades) lembro-me muito recentemente de um bom exemplo, o 4ª lugar
conseguido pela ADS na final four de sub 17 na época 2013-2014 possibilitou a
presença no torneio Eurockey Cup, no entanto, a equipa que foi disputar a prova
metade não fazia parte do grupo que conseguiu essa classificação, mas não foi
por isso que perdeu o direito a estar presente, outro exemplo, o Valongo foi campeão
nacional em seniores mas esta época esta uns furos abaixo do que apresentou na época
passada então não podia também estar na 1ª divisão, se pensarmos no futebol
verifique-se por exemplo a equipa do SL Benfica que foi campeã, tem alguma coisa
a ver com a actual!!, não. Mas esse facto não lhes retirou o direito em
disputar a liga dos campeões e de permanecer na primeira divisão.
Ou seja essa situação não é motivo para que o clube não
tenha o pleno direito de estar nesse escalão ou competição no ano seguinte só porque alguns atletas sobem de escalão ou saem do clube.
E será isso sim uma responsabilidade acrescida para o clube, em ser capaz de manter uma equipa competitiva para estar na primeira divisão
e continuar a defender o que conseguiu na época anterior.
AL
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