Cronica em execução
ACR Gulpilhares 2 CH Carvalhos 5
Terminou hoje a primeira volta nesta fase do nacional, nada
esta decidido na totalidade, mas existem já indícios do que poderá vir a
suceder, para continuarem em prova não podem claudicar nos ditos jogos “fácies”
para assim puderem discutir o acesso à outra fase quando se aproximar o jogo
decisivo
Como tal o Carvalhos hoje na visita ao seu vizinho
Gulpilhares não podia facilitar e tinha que trazer os três pontos.
Hoje a equipa voltou a ter o mister no banco, banco esse que
dispunha de nove jogadores para levar de vencido o jogo sempre difícil dada a
rivalidade existente.
Mesmo a jogar fora começou mais forte o Carvalhos, era quem
procurava com mais insistência o golo, o Gulpilhares estava mais na
expectativa, dava o controle do jogo ao adversário para explorar a rapidez dos
seus avançados em contra ataques sempre perigosos, tentando apanhar a equipa
visitante desposicionada para assim criar situações de possível concretização,
no entanto, o Carvalhos estava a conseguir anular essa intenção do adversário e
ao mesmo tempo ia criando boas ocasiões de ser ele o primeiro a marcar.
Esse golo inaugural não tardou para os visitantes, passavam
oito minutos e meio, − já começava a ser justa esta diferença, na frente do
marcador a equipa visitante continuou na procura de mais para se possível cedo
resolver o jogo.
Demoraram mais seis minutos para voltar a marcar e dois
minutos volvidos amplia para três a zero, o Gulpilhares estava sem reacção e
capacidade para dar a volta ao rumo que o resultado estava a levar, notava-se
que era uma equipa cansada e “seca” quase nos limites da exaustão dos seus
jogadores que têm feito uma época esgotante, mesmo assim davam o que tinham na
procura de conseguir reduzir mas estava difícil.
O tempo aproximava-se do intervalo sem casos difíceis de
serem analisados, até que, surge o primeiro e único caso de dúvida do jogo, o
senhor arbitro transforma uma falta da equipa da casa dentro de área (que daria
grande penalidade), em falta de equipa para a equipa visitante, ao mostrar
discordância o jogador dos Carvalhos viu azul ficando a sua equipa em
desvantagem numérica nos vinte e dois segundos que faltavam neste primeiro
tempo, ficando o restante para ser cumprido no inicio do segundo tempo, − não
discordo do azul perante a reacção do jogador, mas sim da analise que o arbitro
fez ao lance, pois existiu falta do jogador da casa merecedora de grande
penalidade que não foi assinalada. Os segundos que faltavam não deram mais
golos e o intervalo chegou com o resultado justo de 0-3.
No segundo tempo foi o Carvalhos a voltar a entrar melhor,
pois aos cinco minutos de jogo amplia para quatro a zero, − a equipa estavam no
bom caminho para conseguir a vitória desejada.
O Gulpilhares por seu lado fazia o que podia, mexia e
remexia, mas tinha pouco para mexer…a equipa curta que tem não dava para muito
mais, mesmo assim aproveitou duas falhas de marcação para em doze segundos
marcar dois golos de rajada, − como se transforma um jogo que parecia resolvido
num jogo com mais quinze minutos intensos.
A partir daqui, a equipa da casa parece que levou um
“carregamento energético” criou algumas situações onde poderia ter voltado a
marcar mas o redes visitante deu alguma tranquilidade ao grupo fazendo algumas
boas intervenções que mantiveram a sua redes intransponível.
O tempo aproximava-se rapidamente do fim, o Gulpilhares
estava a uma falta da décima, não conseguiu evitar essa punição, e fê-la a dois
minutos e meio do término, na conversão do respectivo livre directo o atleta
que por norma é chamado a converter não desaproveitou e fez o quinto golo do
Carvalhos encerrando o desfecho do jogo.
Até ao final do tempo regulamentar foi os Carvalhos que
tiveram mais três boas situações de golo, uma a bola foi ao ferro, outra o
redes da casa defendeu e a outra o jogador enviou a bola ao lado quando já
tinha levado a melhor sobre o redes.
Terminado o jogo, na minha opinião o Gulpilhares foi uma
equipa lutadora e nada se lhes pode apontar aos seus jogadores, deixaram em
pista o pouco que ainda têm, quanto aos Carvalhos foi um justo vencedor, foi
mais equipa e teve mais e melhores situações de golo em todo o jogo, pena que
não tenham conseguido concretizar mais um ou outro golo que podem vir a fazer
falta.
Faltas: 11- 7
Arbitro: Paulo Santos, uma arbitragem facilitada pelos
intervenientes directos no jogo.
Marcha do marcador:
1º Tempo: 0-1; 0-2; 0-3
2º Tempo: 0-4; 1-4; 2-4; 2-5
CHC cinco inicial: Rui Gomez (Gr2), Diogo Carvalho (Cp), Rui
Mendes, Almeida (3) e Rui Silva
Jogaram ainda: Américo (2), Edgar Lopes e Diogo Gonçalves
Calçaram os patins: Zé Mingos (GR)
Treinador: Hugo Meneses
Seccionista: Nelson
Assistência: Em outros tempos
este “derby” trazia mais público ao pavilhão, mas, com outro jogo de cartaz a
decorrer à mesma hora é natural que o publico se disperse, mantendo-se apenas fiéis
86 adeptos que qualquer dia merecem umas entradas sem pagar…
AL
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