AA Coimbra 3 AD Sanjoanense 4
Penúltimo jogo da época no “caldeirão” de Coimbra, jogar com
34 ou 35 graus é dose…foi difícil pelo calor, mas também porque a AAC deu muita
luta na tentativa de conseguir uma vitória no último jogo em casa e na
despedida do seu guarda-redes.
O jogo iniciou com um ritmo muito baixo das duas equipas
para assim conseguirem aguentar os 50 minutos, esta lentidão não retirava aos
jogadores a vontade de criar situações de golo, o pior era conseguir
concretizar, é que a vagareza dava vantagem aos redes que lá conseguiam
superiorizar-se aos avançados.
Foi necessário dez minutos de jogo para o placar sofrer a
primeira alteração, a AAC inaugurou o marcador numa boa jogada de envolvimento
onde surge o seu jogador livre de marcação no segundo poste fazendo o primeiro
golo do jogo, a ADS a perder aumentou um pouco a velocidade mas abria grandes
“brechas “ defensivas mais parecia “auto estradas” só que, a AAC não aproveitou
essas varias situações que dispôs e não conseguia fugir no placar, mantendo o
resultado na diferença mínima o que dava algum alento à ADS.
Esse alento sairia do banco e deu o empate, numa jogada
executada por dois atletas que fizeram parceria nesta época nos sub 17, com
tudo empatado e com oito minutos para o intervalo o ritmo voltou a baixar, o calor
não permitia grandes correrias, mesmo a 20 à hora muitas vezes iam, mas já não
vinham.
O Intervalo chegou sem mais golos e o que eles mais queriam
era ir dar um mergulho ao rio…
No segundo tempo a ADS foi a primeira a marcar e pela
primeira vez estava na dianteira no marcador quando o cronómetro assinalava
sete minutos deste segundo tempo. Dois minutos volvidos e aproveitando uma
grande penalidade a seu favor a equipa da casa volta a empatar o jogo.
A AAC era a equipa que se adaptava melhor às condições
ambientais (Calor), e sinal disso foi o terceiro golo conseguido três minutos
depois de ter empatado.
Tudo poderia ter ficado pior para a ADS se, vinte segundos
depois, a AAC tivesse concretizado o livre directo que dispôs em virtude da
decima falta da ADS, o redes visitante defendeu e deu o sinal à equipa que
podiam contar com ele, nos minutos que se seguiram a ADS teve varias vezes o
empate muito perto, mas, do outro lado, a AAC poderia também ter fugido no
resultado se as 3 ou 4 bolas que enviou ao ferro tivessem levado o destino da
rede interior.
O tempo corria para o final, mas no interior do pavilhão
continuava a não correr nenhuma brisa, mesmo assim a ADS viria a ser bafejada
pela sorte e aproveitou uma grande penalidade favorável a dois minutos e meio
do fim para empatar através do seu goleador.
Com tudo empatado de novo a AAC fez um forcing final para
conseguir a vitória no último jogo em casa desta época e assim festejar o
ultimo jogo do seu redes, só que esqueceu-se que não podem dar muito espaço ao
“puto” e ele lá fez das suas novamente faz o seu segundo golo dando a vitoria a
ADS a quarenta segundos do fim do jogo.
Derrota injusta na minha opinião para a AAC, este domingo
foi mais equipa e teve mais situações de golo, a ADS acabou por sair vencedora
com alguma sorte, mas no desporto a sorte também é um elemento muito importante
não só para se vencer como para se jogar.
Marcha do marcador:
Primeiro período: 1-0;1-1
Segundo período: 1-2; 2-2; 3-2; 3-3; 3-4
Faltas final: 8-12
Árbitros: António Santos
A nota desta semana é um 8
Cinco inicial AAC: Manuel Silva (Gr), Gonçalo Flores,
Diogo Graça, Rafael Ramalho e André Matos
Cinco inicial ADS: Bernardo Moreira (Gr3), Rego (Cp), Tiago
Almeida, Hugo Santos (2) e Daniel Couto.
Jogaram ainda: Pakito (1) Duarte Terra (1) e Edgar Lopes
Jogador não utilizado: Ruben (Gr)
Treinador, Franklin Silva
Seccionistas, José Rego, Miguel Ferreira
Assistência: deviam receber uma medalha, os 56 adeptos
presentes no pavilhão, é que assistir a este jogo foi dose tendo em conta o
calor que se verificava no interior do pavilhão foram uns resistentes.
AL
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