HC Paço Rei 8 CH Carvalhos 9
Iniciou-se hoje a primeira fase do nacional em todas as
séries nos sub 20, o Carvalhos deslocava-se ao recinto do seu vizinho Paço de
Rei, equipa conhecida e que na primeira fase impôs a primeira derrota na época.
Os carvalhos tinha uma baixa por lesão mas colmatavam essa
ausência com a presença do atleta Almeida.
A equipa entrou bem na partida, pois inaugurou o marcador
assinalava o cronómetro apenas vinte e cinco segundos de jogo, − tudo parecia
ir ser diferente, apesar do golo madrugador era os Carvalhos que pareciam com
mais vontade de aumentar a diferença e não se deixarem de novo surpreender pela
equipa da casa, que iniciava o seu jogo característico no seu reduto.
A postura da equipa visitante em pista dava a entender que
estava com vontade de ampliar o marcador e depois de ter aguentado a primeira
reacção ao golo sofrido pelo Paço Rei os Carvalhos voltam a marcar novo golo
seis minutos depois.
Encontrando-se a perder por dois a zero ainda antes do meio
do primeiro tempo a equipa da casa tem uma reacção mais enérgica, talvez por
isso apareça o primeiro azul para os jogadores da casa, na marcação do livre
directo o atleta encarregue da marcação, não conseguiu desfeitear o redes caseiro,
mesmo assim, os carvalhos disponham de dois minutos em vantagem numérica que
poderiam ter aproveitado para ampliar a diferença, só que, nada disso aconteceu
pelo contrário, seria o Paço Rei a reduzir a diferença aproveitando uma falha
de marcação ao segundo postes.
Com a diferença mínima e com doze minutos ainda para se
jogar estava relançado o jogo. Entramos numa fase em que a equipa da casa
passou a utilizar em demasia a agressividade tirando algum partido da
instabilidade emocional causada aos jogadores visitantes, uma vez que o arbitro
permitia que essa dureza extra hóquei fosse utilizada sem qualquer punição, − relembro
que o stik é para ser usado na bola e não constantemente utilizado com as duas
mãos como se de uma “tranca” se tratasse sem que o arbitro assinalasse nas
variadas vezes que assim foi utilizado qualquer falta ou punisse o atleta com o
respectivo azul, esta postura viria a trazer duas exclusões por 2 minutos por
azul mostrado a um atleta de cada lado, sendo a equipa da casa que tirou mais
partido dessa situação, um vez que, os Carvalhos sentiram algumas dificuldades
nessa fase e permitiram que o Paço Rei empatasse o jogo depois de uma perdida
de bola e ainda antes de fim do primeiro tempo a reviravolta no marcador depois
de nova oferta da equipa visitante que foi aproveitada da melhor forma pelos
jogadores da casa.
O intervalo chegou com a vantagem o resultado favorável ao
Paço Rei por 3-2
No segundo tempo os Carvalhos entraram novamente fortes na
partida, mais parecia uma cópia do primeiro tempo, marcaram dois golos com
trinta segundos de jogo e o segundo também seis minutos depois do empate a três
bolas voltando para a frente do marcador, a equipa da casa ficou abalada e mais
iria ficar nos três minutos seguintes uma vez que os Carvalhos marcaram mais
dois golos ampliando a diferença para três golos, tudo parecia encaminhado para
uma vitoria mais folgada. O relaxamento dos Carvalhos permitiu que a equipa da
casa voltasse a marcar reduzindo para dois a diferença, e, ainda no decorrer do
mesmo minuto viria a conseguir o seu quinto golo na marcação de um livre
directo derivado da décima falta. Assinalava novamente a diferença mínima, dois minutos depois era a vez dos Carvalhos disporem de um livre
directo também derivado da décima falta agora do Paço Rei, mais uma vez os
visitantes não aproveitaram esta oportunidade, aproveitando a equipa da casa
para voltar a empatar o jogo em mais uma desatenção, faltavam oito minutos para
o fim, e a equipa da casa acreditava que poderia vencer o jogo depois de ter
estado a perder por três bolas, estava intenso de mais o jogo, muita
agressividade da equipa da casa que não era devidamente assinalada pelo arbitro
e intranquilizava
todos os intervenientes dentro e fora do rinque. Tudo era possível
ainda uma vez que as equipas estavam partidas e quase no limite das forças
dadas as poucas ou quase nenhumas substituições efectuadas neste segundo tempo.
Entravamos nos quatro minutos loucos deste jogo com o Paço
Rei a marcar o sétimo golo, a respostas demorou um minuto e os Carvalhos voltam
a empatar na marcação de uma grande penalidade, mas os atletas da casa
insistiam e trinta segundos volvidos passam de novo para a frente conseguindo o
seu oitavo golo, só que segundos depois ao fazer a decima quinta falta o Paço
Rei permite que os Carvalhos tenham uma oportunidade para voltar a empatar o
jogo, desta vez o marcador de serviço não facilitou e empata a partida, faltava
um minuto e cinquenta para o fim, mas sete segundos passados nova oportunidade
para os carvalhos voltarem para a frente do marcador nova grande penalidade que
não foi concretizada pelo atleta, restava um minuto e vinte para o fim, o
vencedor poderia cair para qualquer lado pois quem marcasse provavelmente teria
hipótese de recuperar foi mais feliz os Carvalhos que volta a adiantar-se no
marcador ao conseguir o nono golo restava um minuto de jogo que foi gerido da
melhor forma possível tendo em conta a fadiga que era notória nos atletas.
Em resumo, na minha opinião saiu vencedor a equipa que
pratica melhor hóquei e que apresenta melhores argumentos de jogo, já a equipa
da casa, a jogar no seu reduto é sempre muito agressiva o que dificulta as
equipas que melhor hóquei praticam, sem que sejam punidos como deveriam ser por
parte dos árbitros, deixando assim que o jogo tome um rumo diferente em relação
as alterações efectuadas nas regras para ser possível proteger quem pratica um
hóquei vistoso e com qualidade.
Faltas: 17-13
Arbitro: Sílvia Coelho, tendo a função de juíza no jogo
fazendo cumprir as regras não se pode excluir desse papel, hoje no meu entender
foi demasiada permissiva, na agressividade em quase todo o jogo, para ser
simpático, já que as regras actuais defendem o atleta para a pratica de bom
hóquei, o que vi hoje de bom hóquei teve ZERO, talvez por isso a sua prestação
tenha sido no seguimento do jogo que assistimos, “cinzenta” permitiu muitas
quezílias, muita dureza e alguma contestação não só verbal como gestual, o que
origina sempre confusão fora e dentro do rinque.
Marcha do marcador:
1º Tempo: 0-1; 0-2; 1-2; 2-2; 3-2
2º Tempo: 3-3; 3-4; 3-5; 3-6; 4-6; 5-6; 6-6; 7-6; 7-7; 8-7;
8-8; 8-9
CHC cinco inicial: Rui Gomez (Gr8), Diogo Carvalho (Cp1), Riu
Mendes (2), Almeida (3) e Rui Silva (3)
Jogaram ainda: Edgar Lopes e Diogo Gonçalves
Calçaram os patins: Heitor, Rafa e Zé Mingos (GR)
Treinador: Hugo Meneses
Seccionista: Nelson,
Assistência: Dadas as limitações
físicas do pavilhão do Paço Rei, pode-se dizer que a casa estava “cheia” 153
adeptos assistiram a um jogo à moda antiga, onde o contacto físico e por vezes
agressividade quase no limiar da violência, foi a tónica nos 50 minutos de jogo,
uns podem gostar eu não.
AL
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