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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Cronicas isoladas, hoje contemplados ACD Gulpilhares com J Pacensel Sub 17

Tendo em conta o sofrimento vivido domingo  neste jogo pelos intervenientes esta cronica deve ser feita depois de algum descanso por isso só hoje a publico


Segundo jogo para o apuramento da sétima equipa para o nacional de Sub 17 jogou-se em Gulpilhares, opondo a equipa da casa ao J Pacense, que trazia uma vantagem de um golo na vitória no primeiro jogo por 4-3

Ao Gulpilhares só a vitória por diferença de dois golos dava o apuramento, já ao seu opositor o empate servia.

O jogo teve um início empolgante com o Gulpilhares a querer chegar cedo ao golo que anulasse a desvantagem para depois partir para o golo que desse vantagem no apuramento, mas, do outro lado também estava uma equipa que não vinha com vontade de facilitar e também queria estar nessa fase que é o Nacional, por isso assistíamos a um bom jogo com velocidade e poucos cuidados defensivos, ambas as equipas estavam vocacionadas para o ataque na procura do golo e descuidavam muitas vezes a defesa causando situações de possível golo nas duas balizas.

Com seis minutos de jogo e depois de uma penetração pela direita do jogador do Gulpilhares inaugura o marcador, estava anulada a desvantagem.

Nos minutos seguintes a reação do Pacense foi forte e teve o golo do empate por duas ou três vezas no stik, mas esbarrou no redes da casa que estava em bom plano.

O Gulpilhares continuava na procura do golo que lhes desse vantagem e poderiam ter conseguido em algumas situações criadas após o golo ou na grande penalidade que dispôs, não converteu e aproveitou o Pacense para numa boa jogada fazer o seu primeiro golo e empatar o jogo.
No minuto seguinte seria a vez da equipa visitante poder assumir a dianteira no placar, tinha a seu favor um livre directo que não iria conseguir converter, mantendo-se o empate.

Antes do intervalo e depois de muita intensidade e velocidade que se assistiu nesta partida o Gulpilhares iria conseguir o segundo golo e com essa vantagem de uma bola foram todos para o descanso.

O segundo tempo não foi diferente do que se viu na primeira parte, a velocidade era uma “tónica” os ataques eram “constantes” e os cuidados defensivos eram poucos, deixando não só os intervenientes como todos os presentes numa emoção e adrenalina fora do normal, − ouvi vários comentários que na próxima tomam um calmante antes de vir ver o jogo…

Seria novamente o Gulpilhares a dispor de nova oportunidade numa jogada de bola parada (livre direto) em consequência da 10 falta do Pacense, a pressão não deixava que os marcadores o fizessem com clareza como sabem, consequência nova situação desperdiçada.

Seguiu-se outra bola parada desta vez para o Pacense, grande penalidade que daria de novo o empate com ainda doze minutos para o fim do jogo, quando muitos dos intervenientes começavam a dar sinais de fadiga, não é fácil jogar com aquela velocidade no pavilhão do Gulpilhares com a agravante psicológica de saber que uns tinham que vencer por dois e os outros não o podiam permitir.

Entramos numa fase que quem aproveitasse da melhor maneira as oportunidades poderia sair vencedor e os erros poderiam deitar tudo por terra. Ambas as equipas continuavam na procura do golo e iam fazendo algumas faltas que poderiam merecer outra interpretação por parte do árbitro mas este também estava envolvido no jogo e terá na sua opinião tomado a melhor decisão. Surge a 10 falta do Gulpilhares a três minutos e meio do fim, mais um que não aproveita e dá alguma esperança ainda ao Gulpilhares, que viria a ficar ao rubro trinta segundos depois quando num remate bem colocado o Gulpilhares passa a vencer por três a dois com três minutos para se jogar.

Tudo poderia ter pendido para a equipa da casa a dois minutos do fim, o Gulpilhares não aproveitou o livre directo da 15ª falta do Pacense assim como três situações de contra-ataque de três para um e uma de dois para zero, na minha opinião esta falta de discernimento deve-se ao cansaço físico e à pressão que estes miúdos estava naquela altura, − vastava ver como se reagia cá fora “os Pais” ou simpatizantes, tudo e todos estavam demasiados tensos como não estariam eles la dentro!!!

O tempo aproximava-se do fim e o prolongamento seria um premio para as duas equipas, só que a cinco segundos do fim um livre directo favorável ao Pacense iria dar o empate ficando apenas 1 centésimo para se jogar.

A festa foi do Pacense, a desilusão ficou em Gulpilhares, vi e registei lagrimas dos dois lados, atletas e pais não as conseguiram reter, se para uns era de alegria, outros era de tristeza, apetecia-me dizer que era injusto o resultado, mas também o seria para o outro lado, é pena que se chegue a esta situação de tudo depender de um jogo, um golo, ou um segundo. Mas o desporto é mesmo isto uns vencem outros não.

Resta-me dar os parabéns a todos os intervenientes, deram um grande espetáculo de hóquei aos muitos que ali se deslocaram para os ver, defenderam até à exaustão o emblema que transportam ao peito, quando assim é só resta elogiar-lho pela dedicação entrega a uma modalidade e um clube.

Parabéns ao Pacense pelo apuramento

Parabéns ao Gulpilhares pela luta e empenho na procura de outro resultado e continuem o vosso trabalho porque o hóquei agradece.


ACD Gulpilhares 3 J Pacense 3


Cinco inicial ACD Gulpilhares
Rui Gomes (GR), Álvaro Silva, Nuno Fonseca , Diogo Costa e José Santos

Cinco inicial J Pacense
Rafael (GR), Filipe, Bernardo, João e Barbosa

1-0 Álvaro Silva 14:12
LD para Gulpi 9:10
Rúben n/m LD
GP para J Pacense 7:11
Barbosa n/m GP
LD para J Pacense 6:33
Tomas n/m LD
1-1 Tomás 5:05
2-1 Álvaro Silva 4:57

intervalo

10 falta J Pacense 14:09
José Santos n/mLD
GP para J Pacense  11:59
2-2 Barbosa m/GP
10 falta Gulpi 3:23
João n/m LD
3-2 José Santos 3:00
15 falta J Pacense 2:00
José Santos n/m LD
LD para J Pacense 00:05
3-3          m/LD

Final
Faltas 13-15

AL

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