Tendo em conta o sofrimento vivido domingo neste jogo pelos intervenientes esta cronica deve ser feita depois de algum descanso por isso só hoje a publico
Segundo jogo para o apuramento da sétima equipa para o
nacional de Sub 17 jogou-se em Gulpilhares, opondo a equipa da casa ao J
Pacense, que trazia uma vantagem de um golo na vitória no primeiro jogo por 4-3
Ao Gulpilhares só a vitória por diferença de dois golos dava
o apuramento, já ao seu opositor o empate servia.
O jogo teve um início empolgante com o Gulpilhares a querer
chegar cedo ao golo que anulasse a desvantagem para depois partir para o golo
que desse vantagem no apuramento, mas, do outro lado também estava uma equipa
que não vinha com vontade de facilitar e também queria estar nessa fase que é o
Nacional, por isso assistíamos a um bom jogo com velocidade e poucos cuidados defensivos,
ambas as equipas estavam vocacionadas para o ataque na procura do golo e
descuidavam muitas vezes a defesa causando situações de possível golo nas duas balizas.
Com seis minutos de jogo e depois de uma penetração pela
direita do jogador do Gulpilhares inaugura o marcador, estava anulada a
desvantagem.
Nos minutos seguintes a reação do Pacense foi forte e teve o
golo do empate por duas ou três vezas no stik, mas esbarrou no redes da casa que
estava em bom plano.
O Gulpilhares continuava na procura do golo que lhes desse
vantagem e poderiam ter conseguido em algumas situações criadas após o golo ou
na grande penalidade que dispôs, não converteu e aproveitou o Pacense para numa
boa jogada fazer o seu primeiro golo e empatar o jogo.
No minuto seguinte seria a vez da equipa visitante poder assumir a
dianteira no placar, tinha a seu favor um livre directo que não iria conseguir
converter, mantendo-se o empate.
Antes do intervalo e depois de muita intensidade e
velocidade que se assistiu nesta partida o Gulpilhares iria conseguir o segundo
golo e com essa vantagem de uma bola foram todos para o descanso.
O segundo tempo não foi diferente do que se viu na primeira
parte, a velocidade era uma “tónica” os ataques eram “constantes” e os cuidados
defensivos eram poucos, deixando não só os intervenientes como todos os
presentes numa emoção e adrenalina fora do normal, − ouvi vários comentários que
na próxima tomam um calmante antes de vir ver o jogo…
Seria novamente o Gulpilhares a dispor de nova oportunidade numa
jogada de bola parada (livre direto) em consequência da 10 falta do Pacense, a pressão
não deixava que os marcadores o fizessem com clareza como sabem, consequência nova
situação desperdiçada.
Seguiu-se outra bola parada desta vez para o Pacense, grande
penalidade que daria de novo o empate com ainda doze minutos para o fim do
jogo, quando muitos dos intervenientes começavam a dar sinais de fadiga, não é fácil
jogar com aquela velocidade no pavilhão do Gulpilhares com a agravante psicológica
de saber que uns tinham que vencer por dois e os outros não o podiam permitir.
Entramos numa fase que quem aproveitasse da melhor maneira as
oportunidades poderia sair vencedor e os erros poderiam deitar tudo por terra. Ambas
as equipas continuavam na procura do golo e iam fazendo algumas faltas que
poderiam merecer outra interpretação por parte do árbitro mas este também estava
envolvido no jogo e terá na sua opinião tomado a melhor decisão. Surge a 10
falta do Gulpilhares a três minutos e meio do fim, mais um que não aproveita e
dá alguma esperança ainda ao Gulpilhares, que viria a ficar ao rubro trinta
segundos depois quando num remate bem colocado o Gulpilhares passa a vencer por
três a dois com três minutos para se jogar.
Tudo poderia ter pendido para a equipa da casa a dois
minutos do fim, o Gulpilhares não aproveitou o livre directo da 15ª falta do
Pacense assim como três situações de contra-ataque de três para um e uma de
dois para zero, na minha opinião esta falta de discernimento deve-se ao cansaço
físico e à pressão que estes miúdos estava naquela altura, − vastava ver como
se reagia cá fora “os Pais” ou simpatizantes, tudo e todos estavam demasiados
tensos como não estariam eles la dentro!!!
O tempo aproximava-se do fim e o prolongamento seria um
premio para as duas equipas, só que a cinco segundos do fim um livre directo favorável
ao Pacense iria dar o empate ficando apenas 1 centésimo para se jogar.
A festa foi do Pacense, a desilusão ficou em Gulpilhares, vi
e registei lagrimas dos dois lados, atletas e pais não as conseguiram reter, se
para uns era de alegria, outros era de tristeza, apetecia-me dizer que era
injusto o resultado, mas também o seria para o outro lado, é pena que se chegue
a esta situação de tudo depender de um jogo, um golo, ou um segundo. Mas o
desporto é mesmo isto uns vencem outros não.
Resta-me dar os parabéns a todos os intervenientes, deram um
grande espetáculo de hóquei aos muitos que ali se deslocaram para os ver,
defenderam até à exaustão o emblema que transportam ao peito, quando assim é só
resta elogiar-lho pela dedicação entrega a uma modalidade e um clube.
Parabéns ao Pacense pelo apuramento
Parabéns ao Gulpilhares pela luta e empenho na procura de
outro resultado e continuem o vosso trabalho porque o hóquei agradece.
ACD Gulpilhares 3 J Pacense 3
Cinco inicial ACD Gulpilhares
Rui Gomes (GR), Álvaro Silva, Nuno Fonseca , Diogo Costa e José Santos
Cinco inicial J Pacense
Rafael (GR), Filipe, Bernardo, João e Barbosa
1-0 Álvaro Silva 14:12
LD para Gulpi 9:10
GP para J Pacense 7:11
Barbosa n/m GP
LD para J Pacense 6:33
Tomas n/m LD
1-1 Tomás 5:05
2-1 Álvaro Silva 4:57
intervalo
10 falta J Pacense 14:09
José Santos n/mLD
GP para J Pacense 11:59
2-2 Barbosa m/GP
10 falta Gulpi 3:23
João n/m LD
3-2 José Santos 3:00
15 falta J Pacense 2:00
José Santos n/m LD
LD para J Pacense 00:05
3-3 m/LD
Final
Faltas 13-15
AL

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